sábado, janeiro 31, 2004

Alma Masculina

Encontrei no blog da florzinha, está cinco estrelas. E como não dá para colocar um link directo, fica aqui a transcrição. Acho que está feito com graça. Perdoem-me os homens! Mas se encontrarem algum texto que defina assim com humor a alma feminina, façam o favor de enviar.


”Dicas para mulheres que querem entender e conservar os seus homens. Original escrito por Cláudio Paiva que é jornalista, desenhista e escritor.

SEXO

Todo homem gosta de sexo. Muito. Se pudessem, passariam o dia trepando.
Mulheres gostam de fazer amor. Homens trepam. É a herança dos macacos.
Pararam de subir em árvores, mas no sexo, ainda batem no peito e descascam bananas (desculpem a metáfora grosseira!)”
PRELIMINARES

Por que os homens são afobados para transar? Por que temem que o pênis não suporte as preliminares e acabe fazendo os dois passarem vergonha? Talvez.
No começo da relação, são gentis e pacientes: "Quer parar pra botar o diafragma? Tudo bem, querida". "Quer que eu beije mais suas costas? Claro,meu amor." Mas quando a intimidade chega, ele se comporta na cama como se estivesse na festa do peão de boiadeiro!
Se seu parceiro um dia gritar: "Segura, peão!", não se espante.

GOZAR JUNTINHO

Não exija jamais que ele goze com você. Os homens não têm tanto controle sobre o pênis quanto aparentam ter. Aquilo ali tem uma espécie de administração própria. Recebe ordens da matriz, mas às vezes a coisa vira bagunça. Já reparou quando seu parceiro acorda com uma pequena tenda de camping armada no meio das pernas? Acredite, ele não planejou aquilo. Apenas aconteceu. Se, no meio da transa, seu parceiro fizer uma cara de quem está longe, não se chateie. Não é nada pessoal. Ele deve estar tentando lembrar a escalação da seleção tetracampeã de 1994. Os homens fazem esse tipo de coisa para controlar o orgasmo. Controlar, não, frear. Já disse que a "coisa" tem vida própria. Lembrar dos afluentes do Rio Amazonas também funciona.

O PÉ DA MESA

Todo homem acha que tem o pênis maior do mundo. Nunca, jamais, duvide disso. E em hipótese alguma conte para ele que já esteve com alguém mais bem-dotado. Todo homem tem muito orgulho do próprio pinto. Mesmo que seja uma Bic Escrita Fina, minta. Diga: "Oh, meu Deus, que coisa enorme!" É banal, soa a vídeo pornô, mas todos levam a sério quando as mulheres dizem essas besteiras.

MÃE

Só existe uma inimiga maior que a secretária bonita: a mãe dele.
Poderia chamar de sogra, mas estaria excluindo as solteiras. Para os homens, a mãe é sagrada. Pode ser uma jararaca, mas ele vai sempre se referir a ela como se fosse um clone da Virgem Maria. Lembra quando você a conheceu, o primeiro encontro? Você não teve a sensação de que ela estava te tratando como uma ladra de filhos? Mas depois as coisas se acalmaram, não foi? Ingenuidade sua. A jararaca só está esperando o momento para dar o próximo bote.

A FAMÍLIA DELE

Família é foda. Principalmente a dele. Não existe nada pior do que almoço na casa da sogra. Quando estiver voltando pra casa, mesmo que ele reclame de todo mundo, não tenha poupado nem o cachorro, jamais faça qualquer crítica à família dele. Ele pode sair da casa da mãe querendo esganar um irmão ou esfolar a própria, mas não caia nessa armadilha. Fuja da tentação de fuzilar os parentes dele. São uns animais. Merecem isso, mas esqueça! Faça comentários banais sobre a sobremesa ou diga algumas besteiras. Se quiser falar mal de alguém, ataque um cunhado que estava lá também. Cunhado não é parente.

UNHA DO PÉ

Por que os homens não cortam a unha do pé? Porque são porcos. Todo homem é porco. Pelo menos do calcanhar para baixo. Alguns, mais grotescos, usam o trânsito parado para tirar meleca. Pode estar num carro maravilhoso, bem-vestido, bonitão, mas o dedo está lá, prospectando meleca!

CARECA

Homens não ficam carecas. Nunca diga que seu homem está ficando careca. Homens detestam ficar carecas. Se alguém comentar a queda descontrolada de cabelos do seu marido, defenda-o. Diga que ele não é careca, a testa dele é que é grande!

CONCLUSÃO

Não chegamos a nenhuma.
Ninguém vai conseguir decifrar os mistérios da alma masculina. Mas esperamos ter ajudado um pouco na compreensão desse ser rude e boçal chamado "homem". Um último conselho: não diga para seu marido ou namorado que você passou a entendê-lo melhor depois que leu nossa esquisa. Todo homem é ciumento. Os que dizem que não são, além de ciumentos, são mentirosos. Homem nenhum gosta que a mulher descubra alguma coisa com outro homem. “

Definições para a palavra TPM

Escolha a melhor...

1) Todos os Problemas Misturados.
2) Tendências a Pontapés e Murros.
3) Temporada Proibida para Machos.
4) Toda Paixão Morre.
5) Tô Puta Mesmo.
6) Tocou, Perguntou, Morreu.
7) Tire a Porra da Mão
8) Tente no Próximo Mês.
9) Tempo Para Meditação
10) Tendência Para Matar
11) Tenha Paciência Meu

TPM (Tensão pré menstrual) - SMP (sindroma pré menstrual)
Em Portugal ainda não se fala muito, mas no Brasil acho que já virou instituição.
Achei graça às definições que encontrei no Caos.

Os dias que antecedem o período não atacam todas as mulheres da mesma forma. As mulheres também não se deixam abater de modo idêntico. Mas a verdade é que, se o corpo sofre transformações visíveis e palpáveis pela diferente conjugação de hormonas produzidas pelo organismo, o estado de espírito também pode ser afectado. Ás vezes essa alteração é tão ténue que nem se relaciona causa e efeito. Outras vezes é a falta de informação que não faz relacionar os factos.

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Which Van Gogh painting are you?



the Which Van Gogh painting are you? quiz by bethany


Descobri este teste no meio de outros trapos coloridos.
E não é verdade, não tenho solução para os problemas do mundo, nem para os meus, para dizer a verdade.

sexta-feira, janeiro 30, 2004

Bibbidi bobbidi boo.

Estamos a ensaiar músicas da Disney. E não pensem que por serem músicas para crianças são fáceis. Tentem cantar esta. Eu para já sou um desastre. Vamos ver se o tempo e o treino ajudam.

Bib bi di bob bi di bib bi di bob bi di bib bi di bob bi di boo

Salagadoola menchicka boola
Bibbidi bobbidi boo.
Put 'em together and what have you got.
Bibbidi bobbidi boo.


Como minhota que sou já estou habituada a trocar letras, mas até há bem pouco tinha-me ficado nos “b” pelos “v”. Agora estou a alargar horizontes e a aprender a trocar coerentemente os “b” pelos “d”. É um exercício interessante, porque quanto mais pensamos a letra mais erramos no que dizemos, chega a uma altura que o único som que acerta o local é o “Boo”, e se acerta o local, erra o tom. Só vai funcionar quando deixar de ser pensado e quando sair naturalmente, tal qual uma criança o faria.

O meu erro é não conhecer esta música de miúda. Não querendo parecer anúncio comercial, eu ainda sou do tempo em que não existiam vídeos, e o filme da Cinderella foi algo que não me levaram a ver ao cinema.

E para mim, não era a Cinderella, mas a Gata Borralheira dos livros de histórias que existiam em casa, livros grandes, de capa dura e lombada amarelo girassol, com pinturas bem elaboradas como ilustrações. Colecção que ainda resiste. Resistiu à minha leitura, à dos meus dois irmãos e à rápida passagem por eles da minha filha. O encanto para ela era bem mais reduzido, face a tudo o resto que a rodeava, e que lhe despertava a atenção.

O país evoluiu muito em trinta e tal anos. O 25 de Abril foi um marco, eu senti-o nos meus seis anos de idade. Passou-se de um “orgulhosamente sós” para uma permeabilidade ao que vinha de fora, as telenovelas brasileiras foram o primeiro indício mas muitas outras coisas se foram seguindo. Mais músicas, mais livros, mais desenhos animados, mais brinquedos, mais guloseimas, mais, mais, mais…

Passou-se de uma cultura de sobrevivência para uma cultura de vivência.

Não foi imediato, nada é imediato. Mas foi muito rápido, dez anos transformaram completamente o país. O aumento do poder de compra, as importações de coisas até então não disponíveis, ou não acessíveis ao cidadão de bolso médio, a alteração de gostos, melhor, a satisfação possível dos gostos. As taxas de juros altíssimas que nos davam a sensação de riqueza de alguém que consegue viver unicamente de rendimentos.

Podem achar que é tolice mas acho que existe algo que caracteriza extremamente bem este período e mudança que ele implicou no nosso país.

São as Bombocas, alguém se lembra? Bolacha por baixo, fina camada de chocolate por cima, e no meio uma espuma leve, doce, colorida, que não matava fome nenhuma. Algo pensado unicamente em função da gulodice, um não-alimento. Podiam-se comer dúzias e nem por isso sentir a barriga cheira. Era uma oferenda aos sentidos. A vivência em vez da sobrevivência.

Bib bi di bob bi di bib bi di bob bi di bib bi di bob bi di boo

quarta-feira, janeiro 28, 2004

O Tempo

Sinto a passagem do tempo.
Sinto as horas e os dias que se acotovelam com pressa.
Sinto a falta do tempo.

Queria existir nem aqui nem agora.
Queria existir!
Queria poder passear no tempo.
Visitar as vidas do tempo que passou.
Percorrer as do tempo que virá.
Que o tempo não fosse uma estrada num sentido só.

Tenho saudades daquela que fui.
Tenho saudades de tudo o que vi e que se foi esbatendo na recordação.
Tenho saudades do que não vivi, do que não senti…
Apegada que estava à passagem do tempo.


02-07-2002


Às vezes os factos e as ideias fazem curto-circuito.
Tinha colocado um pedido de ajuda no consultório da Comadre, e não é que ao correr o ficheiro de Word que tinha aberto dou com este pequeno texto que tinha escrito! Acho que o tempo hoje me persegue. Ou persigo-o eu a ele, ao tempo de tudo fazer.



terça-feira, janeiro 27, 2004

Top 5

Fiquei espantada com o e-mail. Tinham escolhido o PDV para a Lista do Top 5 no site Blog List.

Eu 
<br />estou no Blog List

O selo fica aqui, tipo medalhinha de recordação, daquelas que se guardam religiosamente para mostrar aos netos.
Claro que aproveitei para visitar os quatro vizinhos no top-5, e trazer uma recordação de cada.


- Uma foto do Loukalucidez

Foto Alexander Moschkowich

Perdão, duas, que não resisti.

Foto Alexander Moschkowich


- Um teste do A Forma do Jazz a Vir

Que Artista de Jazz Seria Você?"

Miles Davis
Voce seria Miles Davis (1926-1991). Talvez o mais
controverso jazzmen de sempre, com uma carreira
que durou 50 anos, Miles Davis esteve presente
em quase todas as tranformacoes no jazz,
mantendo sempre o seu modo introspectivo e
melodico de tocar.


Que Artista de Jazz Seria Você?
brought to you by Quizilla


- Umas palavras do Dance Comigo
“Sou Verão. Praia. Sol. Mar. Areia nos pés. Horizonte azul, infinito. (…)”


- Um pensamento do A Granel

“Talking About My Inspiration

Se a inspiração é um viajante, a minha pega o mesmo trem toda sexta, volta no domingo e dorme a semana toda. É só a segunda desapontar que a minha cabeça começa a ficar super técnica.
Eu não era assim.”

domingo, janeiro 25, 2004

Vincent



Starry, starry night
Paint your palette blue and gray
Look out on a summer's day
With eyes that know the darkness in my soul
Shadows on the hills
Sketch the trees and the daffodils
Catch the breeze and the winter chills
In colors on the snowy linen land

Now I understand what you tried to say to me
And how you suffered for your sanity
How you tried to set them free
They would not listen, they did not know how
Perhaps they'll listen now

Starry, starry night
Flaming flowers that brightly blaze
Swirling clouds in violet haze
Reflect in Vincent's eyes of china blue
Colors changing hue
Morning fields of amber grain
Weathered faces lined in pain
Are soothed beneath the artist's loving hand

Now I understand what you tried to say to me
And how you suffered for your sanity
And how you tried to set them free
They would not listen, they did not know how
Perhaps they'll listen now

For they could not love you
But still your love was true
And when no hope was left inside
On that starry, starry night
You took your life as lovers often do
But I could have told you, Vincent
This world was never meant
For one as beautiful as you

Starry, starry night
Portraits hung in empty halls
Frameless heads on nameless walls
With eyes that watch the world and can't forget
Like the strangers that you've met
The ragged men in ragged clothes
A silver thorn, a bloody rose
Lie crushed and broken on the virgin snow

Now I think I know what you tried to say to me
And how you suffered for your sanity
And how you tried to set them free
They would not listen, they're not listening still
Perhaps they never will...

Don McLean


Visitar este blog fez-me recordar esta música. Conhecem?
Eu adoro.

Now I understand what you tried to say to me
And how you suffered for your sanity
How you tried to set them free
They would not listen, they did not know how
Perhaps they'll listen NOW



Ajuda de Berço

sorriso1.gif

Um click no sorriso, uma pequena ajuda.

A Ajuda de Berço, fundada em 1998, acolhe crianças dos 0 aos 3 anos, necessitadas de protecção urgente, face a situações que as coloquem em risco, tais como maus tratos, abusos sexuais, pais alcoólicos ou toxicodependentes, prostituição, falta de lar ou abandono. A Ajuda de Berço nasceu na sequência das necessidades sentidas por um grupo de profissionais - médicos pediatras, sociólogos, enfermeiros, psicólogos, técnicos de serviço social e juristas - para dar resposta aos problemas das crianças em risco, situação de abandono e vítimas de exclusão social.



Ajudas maiores, veja aqui como pode colaborar ainda mais.
http://www.ajudadeberco.pt/html/colabore.html

Cidades Invisíveis

O Farol das Artes fez um ciclo sobre a cidade.
Ao ler um dos post sobre o livro de Ítalo Calvino, recordei-me de algo que eu tinha escrito. Deixo aqui o texto e não deixem de ir ao Farol.

“As Cidades Invisíveis”

Um título, o que nos sugere?
Sempre algo ainda que distante do que efectivamente é o livro.
Cidades invisíveis… pensei em descrições de ambiências humanas, em relações, em gentes… Pensei nas coisas que não sendo palpáveis, não sendo visíveis, tornam uma cidade no que ela é.
Pensei ainda nos cheiros, nas cambiantes de temperatura e humidade… pensei em como poderia descrever o Porto, sem descrever o visível… sem descrever a imagem física.
O cheiro a maresia na zona ocidental, ainda que longe do mar, trazida pela atmosfera pesada do nevoeiro. A humidade que se cola à pele ao amanhecer. O canto dos pássaros competindo com o ruído dos trânsito. O calor reflectido nas casas, ao entardecer, no verão. O cheiro bafiento e húmido que sai de algumas casas, quando passamos nas zonas mais antigas.
São sensações invisíveis mas nem por isso caracterizam menos o Porto.
Cidades invisíveis… vamos a ver o que é que o autor entendia por isso.

22/07/2002

sábado, janeiro 24, 2004

Primeiro Beijo







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Recebi o teu bilhete
Para ir ter ao jardim,
A tua caixa de segredos
Queres abri-la para mim
E tu não vais fraquejar,
Ninguém vai saber de nada
Juro que não me vou gabar
A minha boca é sagrada.
Estar mesmo atrás de ti
Ver-te da minha carteira,
Sei de cor o teu cabelo
Sei o Shampoo a que cheira…
Já não como, já não durmo
E eu caia se te minto
Haverá gente informada
Se é amor isto que sinto…


Quero o meu primeiro beijo
Não quero ficar impune
E dizer-te cara a cara,
Muito mais é o que nos une
Que aquilo que nos separa!!



Promete lá outro encontro
Foi tão fugaz que nem deu,
Para ver como era o fogo
Que a tua boca prometeu…
Pensava que a tua língua
Sabia a flor de jasmim,
Sabe a chicla de mentol
E eu gosto dela assim,



Quero o meu primeiro beijo
Não quero ficar impune
E dizer-te cara a cara,
Muito mais é o que nos une
Que aquilo que nos separa!!



Cabeças no ar



Ontem ...

Ontem diverti-me a brincar com a luz!

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Which am I?

Which Unwanted Sexual Gesture Are You?


Made by the fine folks at
daylighttwilight.com





Vi na Gotinha o teste e resolvi fazer também.
Pelo teste, sou uma desconfortável e não desejável lambidela na cara.
Mas os testes também se enganam. Pelo menos eu assim o espero.

quinta-feira, janeiro 22, 2004

Não há estrelas no céu

Não há estrelas no céu
A dourar o meu caminho
Por mais amigos que tenho
Sinto-me sempre sozinho

De que vale ter a chave
De casa para entrar
Ter uma nota no bolso
Para cigarros e bilhar

A primavera da vida é bonita de viver
Tão depressa o sol brilha como a seguir está a chover
Para mim hoje é Janeiro, está um frio de rachar
Parece que o mundo inteiro se uniu para me tramar

Passo horas no café
Sem saber para onde ir
Tudo a volta é tão feio
Só me apetece fugir

Vejo-me a noite ao espelho
O corpo sempre a mudar
De manha ouço o conselho
Que o velho tem para me dar

Refrão

Vou por aí às escondidas
A espreitar às janelas
Perdido nas avenidas
E achado nas vielas

Mãe o meu primeiro amor
Foi um trapézio sem rede
Sai da frente por favor
Estou entre a espada e a parede

Não vês como isto é duro
Ser jovem não é um posto
Ter de encarar o futuro
Com borbulhas no rosto

Porque é que tudo é incerto
Não pode ser sempre assim
Se não fosse o rock and roll
O que seria de mim?

Refrão

quarta-feira, janeiro 21, 2004

E mais Fotos ...



http://www.mapplethorpe.org/ - Robert Mapplethorpe

Fotos ...



Isabella Wirth - http://www.f-a-c-e-s.de/

Gosto da forma como as sombras modelam os volumes dos corpos, gosto da câmara que enquadra e secciona a realidade. Uma boa foto não nos consegue deixar indiferentes.
Descobri hoje este site e achei que o devia partilhar.





terça-feira, janeiro 20, 2004

A música

“Estou sozinha!
A música cresce de tom, ondula, é bela... mas eu estou sozinha. A dança pára sempre porque falta alguém que me acolha em seus braços depois de uma pirueta. Os lábios entreabrem-se esperando encontrar no ar algo que os complete. Todo o meu corpo está incompleto porque faltas tu.

Seria uma carta de amor se tu fosses alguém com um rosto e um corpo definidos, e não só essa vontade do outro, daquele que comigo fará um só. O meu destino é deambular pela vida procurando nos olhos com que me cruzo o meu próprio ser. Só serei eu quando te encontrar. Quando for mulher completa nos braços de um homem, ouvido amigo de lábios ardentes, ombro companheiro das nossas dores. Só serei eu quando tu fores tu, quando não fores nenhum desses substitutos que eu te arranjo.

O amor é o sentimento ideal mas que não se sente puro. Apenas misturado com raivas, ódios, piedade, compaixão e, quantas vezes, indiferença.

Frequentemente o que importa é ter alguém compreensivo, amigo, também amante, e não necessariamente o verdadeiro amor. Quantas vezes nos deixamos satisfazer por personificações do amor verdadeiros quantas vezes passamos a vida toda partilhando-a com imitações.

Se a música se elevasse e as correntes que me prendem se dissolvessem, eu seria um pássaro que se livrou da gaiola, seria novamente livre. Mas a música teima em manter o ritmo, consonância, teima em não desafinar de tão apegada às normas que está.

Sou assim pássaro enjaulado, ainda que em gaiola de oiro. Não posso seguir com o vento, planando ao sabor da sensação de voar, de ser livre, de ser eu e de saber quem sou.

Mas a música é bela e eu não posso parar de chorar. As lágrimas são gritos cristalinos e salgados. São os elos das correntes quebradas. São minhas. E eu sou lágrimas porque as lágrimas correm sem razão aparente, quando querem. Na minha imaginação eu sou a lágrima de um ser superior que só agora se desprendeu para iniciar a viajem rumo à vida, rumo ao ser.

Só agora eu sou, quando a música se torna cada vez mais forte, e eu tremo, balanço e ondulo. Só agora sou eu quando os tambores marcam o ritmo da vida, o ritmo do amor. Tu, que não tens rosto, ama-me até à exaustão. Beija-me como se fosse esta noite a última vez, porque é a primeira, porque é a única como únicos são todos os momentos da vida.

Tu, que eu amo sem conhecer, que espero a presença, não me abandones sem nunca me teres feito sentir a plenitude de ser mulher.

Conduz-me nesta dança exótica em que cada gesto é uma palavra, em que cada expressão é um sentimento que aflora e em que cada momento é completo.

Guia o meu corpo ao som da música, ama-me ao ritmo do som e beija-me em pensamento.”



Fui desempoeirar este texto no meu baú.
Ai! Adolescência sonhadora!
Tantos anos, tanta diferença no ser.

Amor e Paixão

“O Amor e a Paixão andam de mãos dadas.
E é tão triste quando vemos que a Paixão morreu e o Amor não consegue seguir sem ela”

domingo, janeiro 18, 2004

Gotinhas de água

Imagem54.jpg

Achei esta foto um espanto.
Gotas de agua cristalinas, cheias de brilho, cheias de magia.
E as flores reflectidas parecem aprisionadas nessa mesma magia.

Fica aqui como prenda para uma gotinha de água.

sábado, janeiro 17, 2004

A volta dos comentários perdidos

Se a operação decorreu com normalidade, os comentários do blog regressaram, sem terem perdido uma única letrinha.
O BlogSpeak terminou a sua actividade, e a Haloscan ofereceu a sua ajuda, permitindo a transferência integral dos arquivos para a seu sistema.
Obrigada aos dois desde já.

Comentários, que saudades tinha de vocês!
Para a próxima não se ausentem sem pedir licença.
Não sou uma mãe galinha, que não vos dá espaço para respirar, mas gosto de saber por onde as minhas crias andam.

Os Gatos e as Mulheres

Li no frutoxocolaty esta notícia que saiu na Revista SOS Saúde.

«OS GATOS ESTÃO NO BANCO DOS RÉUS. Uma investigação de universidades britânicas, checas e americanas vem afirmar que estes felinos infectam os humanos com um parasita – o toxoplasma – que pode alterar a personalidade! Ao que parece o sexo masculino torna-se mais agressivo, anti-social e menos atraente, ao passo que elas ficam mais promíscuas, atractivas e menos confiáveis. Calcula-se que metade dos britânicos tenha o toxoplasma no cérebro. Desconhece-se a percentagem de portugueses infectados.»


Post-it, esta é para ti, Acho que aqui está a explicação porque é que as mulheres gostam de gatos, não é mais do que um tratamento de beleza, destinado a melhorar o seu sex-appeal.

E em vez de irem à perfumaria, podiam a este site … se forem Brasileiras, claro.



sexta-feira, janeiro 16, 2004

Para melhorar a disposição

Encontrei esta foto num blog, e não resisti a colocar o link aqui.
(Peço desde já desculpa à associação de leitores de blogs em locais públicos)
Não sei qual o efeito nos outros, mas a mim melhorou logo a disposição.


Foto de Dylan J. Ricci

...II

Corrigindo...
Somos carregados no ventre para dentro desta vida e em braços para fora dela.

A chuva caía miudinha e gélida à medida que o cortejo fúnebre percorria as dezenas de metros que separam Igreja e Cemitério. Parecia que a natureza, tipo camaleão, se pretendeu colar ao estado de espírito das pessoas.
Não gosto de funerais, acho que ninguém gosta, mas cada vez mais os funerais funcionam como espaço de reencontro de pessoas que há muito não se vêem.
A vida dá imensas voltas, cruzamo-nos com inúmeras pessoas nos anos que nos é dado viver, fazemos muitas coisas, pertencemos a mundos diversos, mas é na morte que conseguimos integrar tudo, é na morte que conseguimos reunir toda essa gente à nossa volta. E já cá não estamos para apreciar.
Irónico, não é?

quinta-feira, janeiro 15, 2004

terça-feira, janeiro 13, 2004

96

Esta foto é para a minha filha, que adora o número 96.
Encontrei-a no sítio do costume, que tem sempre as mais belas fotos.


Foto de Stan Funk

Comentários desaparecidos

Durante a noite, a coberto da escuridão, os comentários deste blog mudaram-se para outras paragens. Não deixaram nenhum bilhete de despedida, também ainda não foi apresentado nenhum pedido de resgate, pura e simplesmente, desapareceram sem deixar qualquer rasto.
Terá sido amuo por se acharem pouco utilizados? Acho que não, acho que o que importa, pelo menos a mim, é a qualidade dos comentários e não a sua quantidade.
Terei sido eu que não lhes dei a devida atenção? E eles, tipo criança buscando mimo, querem simplesmente que olhe para eles? Também acho que não, eu sempre prezei muito os comentários ao blog.
Confesso que não sei. Mas enquanto eles não reaparecerem (a esperança é a última a morrer), podem utilizar o e-mail (putadevida_blog@hotmail.com), ou então visitar o irmão gémeo deste blog, ou o seu clone, se preferirem, que esse ainda não foi abandonado pelos seus comentários (http://putadevida.weblog.com.pt/).
E à guisa de desculpa, não vão eles voltar entretanto, deixo aqui uma frase, tipo aquelas das cartinhas de cobrança “se a nossa carta se cruzou com o seu pagamento”.

Se este post deixou de fazer sentido, porque aqui em baixo existe um campo para dizer se sua justiça, então passe à frente, faça de conta que não viu, não vão os comentários ficar sentidos, e resolverem desaparecer outra vez.
A gerência agradece :)

segunda-feira, janeiro 12, 2004

Sexy Furniture

Encontrei a referência a este mobiliário neste blog.
Já tinha visto imagens, mas agora pude ver o trabalho completo do artista no seu site. Vale pela originalidade.





Estão imaginar o efeito no vosso átrio de entrada, em posição de destaque de forma a ser visto facilmente da porta de entrada. Da próxima que vos tentassem evangelizar à porta de casa, deslocavam ligeiramente o corpo, deixando o móvel visível. Acho que das duas uma. Ou nem começavam a falar e saíam disparados… ou então, gostavam tanto, que passavam a palavra e depois era todos os dias sinfonia de campainhas.
Pois … se calhar não é uma boa ideia.





domingo, janeiro 11, 2004

Os Blogs

Não sei se já se deram conta, quando fazem pesquisas na net sobre determinado assunto, designadamente no google, a quantidade de sites que aparecem e que correspondem a blogs.
Dantes era bem mais fácil chegar às fontes de informação, agora muitas vezes ficamos perdidos nas opiniões, nas referências, nas citações sem origem explícita.

A diferença entre o site de uma instituição e um blog é o facto de existir ou não alguém que se responsabilize pela informação fornecida, pela veracidade, pelo rigor, pela objectividade.
O blog é por definição subjectivo, da mesma forma que o é o diário escrito no caderno de apontamentos ou a crónica de opinião do jornal. São manifestações da individualidade.

Mas quando eu procuro uma informação na Internet, em primeira instância eu procuro factos e só depois me posso perder em opiniões e interpretações. E cada vez se torna mais difícil chegar aos factos à medida que o peso dos blogs vai crescendo na Internet. Não sei se acontece com todos os motores de busca, mas o google, que aparentemente contabiliza os links como forma de hierarquizar as páginas, acaba a colocar os blogs logo nas primeiras páginas, mercê dos inúmeros links que cada um possuiu. E nem sempre tenho tempo ou paciência para me passear pelas 10 ou 20 páginas de links que a pesquisa me oferece.

Pode parecer que estou contra os blogs, não estou, de forma nenhuma, não só por também já correrem em minhas veias, mas porque lhes reconheço o mérito da divulgação. E mais do que esse, o de reconciliarem muita gente com a leitura e com a escrita. Quantos de nós vamos perdendo hábitos de leitura à medida que a profissão se torna mais exigente, que a família se torna mais absorvente, à medida que outros gostos inundam as nossas vidas. Quantos outros ganham o gosto pela leitura e pela escrita através dos blogs.

Acho que o blog tem uma característica que conquista facilmente muitas pessoas, que é o facto de aliar uma escrita mais cuidada, consequente, à vantagem da comunicação do IRC, ICQ e outros messengers. Essencialmente o que algumas pessoas procuram são palcos onde se possam estabelecer relações, conhecimentos, conversas, desabafos, seduções, emoções, tal como os cafés ou as praças outrora. E os blogs proporcionam isso. Um imenso palco virtual. Outras pessoas procuram públicos, procuram oportunidades. Cada um terá as suas razões mas a verdade é acabamos conquistados, conquistados pela escrita, conquistados pela leitura, e muitas vezes conquistados pelo marketing. Sim, marketing, ou acham que divulgar um blog não obedece a algum tipo de estratégia? Mesmo que a estratégia seja ter paciência e dar tempo ao tempo, e escrever com o mesmo gosto com ou sem público.

Mas se por um lado reconheço mérito, por outro lado estou consciente, que a longo prazo, os blogs poderão dificultar a operatividade de qualquer pesquisa na Internet e a fiabilidade da mesma.

A causa principal da difusão da ignorância colectiva é o facto de toda a gente saber ler e escrever.” Peter de Vries

Eu Aprendo ...

“Eu aprendo, tu aprendes, ele aprende...
Pena é que, o tempo de assimilação seja tão prolongado...
Conclusão: toda a gente aprende... tarde demais!”



Vantagens de acreditar na reencarnação, é que existe sempre uma próxima vez” Escutado hoje numa série na televisão

Eu aprendo sempre, nem que seja para fazer uso do ensinamento na minha próxima vida.

Gostei desta :)

Eureka!

Descobriram outro dia que uma das responsáveis pelo fim dos casamentos é a indústria de alimentos. A tecnologia avançada já não permite mais a produção de vidros de maionese, azeitonas ou palmitos difíceis de abrir. Com isso, diminui em larga escala a função de um marido na vida da mulher!

http://www.elasporelas.blogger.com.br/

Origami II

Rua Mártires da Liberdade, nº 120.
Aí fica localizada uma loja pequena, aberta há pouco tempo, chamada Ecoteca.
Aí estavam expostos dragões voadores de todas as cores e não só azuis, que as preferências clubistas não mandam nas dobragens de papéis, que batem as asas quando se lhe puxa o rabo.
Aí estavam sapos que saltam quando se lhes toca na parte traseira, belas flores que se alteram à medida que se vão continuamente desenrolando.

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Um origami – várias formas

Matéria-prima? Papel, simplesmente papel. Desde folhas de revistas, carteiras vazias de açúcar, folhetos de publicidade de casas de moda, papel kraft de embalar o pão, folhas de papel colorido dos blocos de notas, quase todo o papel pode ser dobrado em formas que encantam a nossa imaginação.

Sólidos coloridos dependurados do tecto, marcadores de livros e blocos de notas decorados com minúsculos origamis. A exposição vai continuar lá durante a próxima semana, no horário de funcionamento da loja, 10h00 ás 21h00, de segunda a sábado, visitem se puderem.

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Um caixinha para oferecer um bombom, por exemplo. Não tenho fotos dos dragões que são tão bonitos.

A loja é um cantinho agradável, com alguns artigos, a maior parte da área da papelaria. Os blocos e cadernos Ecoteca podem ser encontrados noutras papelarias e tem um design interessante. Um deles tinha a seguinte frase na capa “não sei para onde vou mas estou a caminho”. Boa máxima!

É também um ponto do bookcrossing, não sei se já ouviram falar? Um sistema de partilha de livros. Lês um livro, gostas e deixas em qualquer lugar para outra pessoa ler a seguir. Tens esse livro registado no site, e cada pessoa que o lê deixará lá os seus comentários. Deve ser interessante ver o que o livro viaja e as diferentes opiniões de quem o lê. Lá estavam livros em francês, inglês e português. Não trouxe nenhum, porque quero, ao faze-lo deixar lá algum, e não ia preparada, mas já trouxe o autocolante.

Podem saber mais sobre a iniciativa neste site



sábado, janeiro 10, 2004

O centro do Porto

O centro da cidade esvazia-se cada vez mais!
Toda a gente sabe que o centro do Porto fica mais deserto à medida que o tempo passa, que as pessoas envelhecem, que os novos deixam o ninho paterno e procuram casa nova nos aforas da cidade. Á medida que os imóveis se degradam e é mais fácil, mais barato e mais rápido, comprar casa nova, mesmo usada, numa zona periférica, do que tentar recuperar um edifício, quase invariavelmente sem garagem, em lote estreito e rua escura, com as demoras dos processos camarários, com o deslizar de prazos e custos de empreitadas, com as burocracias de uma licença de habitabilidade ou de um empréstimo bancário sobre um projecto.

A diminuição de caixas Multibanco no centro da cidade espelha a desertificação, o esvaziar de vida. Menos pessoas, menos comércio, menos dinheiro a circular, menos agências bancárias, menos necessidade de caixas ATM, é uma relação directa de causa e efeito.

Hoje senti assim a mudança no centro da cidade, nas mesmas ruas que outrora percorria diariamente, cheias de gente, de ruído, cheias de vida. Nessas mesmas ruas hoje cheias de uma neblina pálida tão típica do Porto.

As pessoas abandonam o centro na cidade! Não o fiz também eu?
Tento voltar, periodicamente. Ainda existe para mim muito encanto nas ruas estreitas, de granito escuro, traçado irregular. Ainda existem muitas boas recordações pousadas em bancos de jardins, em praças, em esquinas de ruas palco de despedidas diárias de outrora.
Não nasci no Porto, mas sinto o Porto com muita força.
Metade da minha vida já tem esta cidade por cenário.

Origami

Vou sair agora para ver uma exposição de origami.
Enquanto miúda foi algo que me fascinou, mas que nunca aprofundei muito. Tinha um livro que na forra interior da capa tinha esquemas de dobragens de origami, e eu fiz alguns deles, os mais simples. Muito mais tarde, por razões profissionais os origamis vieram ter comigo.

Todos nós já alguma vez fizemos um barco, um copo, um avião, ou mesmo um “cocas”, que abrindo e fechando varias vezes determinava o nosso destino, imediato ou futuro.
Mas a exposição que vou ver agora sei que tem coisas bem mais elaboradas, bem mais interessantes. Depois faço aqui a reportagem.

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Ecoteca - Rua Mártires da Liberdade, 120 – Porto

Crazy...

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quinta-feira, janeiro 08, 2004

An(im)o Novo

Acho que isso sim, ânimo novo o ano novo trouxe!

Tinha escrito esta frase ontem de manhã, animada por uma série de coisas que pareciam finalmente estar a encontrar o seu lugar na minha vida. Animada especialmente pelo jantar da véspera, em roda de amigos, pela diversão que daí tinha resultado.
Mas o corpo não quis captar a energia da mente e os braços foram adquirindo o peso de toneladas, o nariz ficando entupido, a garganta essa, ferida ainda mais com as cantorias da véspera, parecia uma bolinha de dor. Mas pior do que isso tudo era a cabeça, que parecia nem me pertencer, tão distante estava.
Com o corpo assim, quem consegue manter o ânimo?
Só apetece enroscar-me dentro do meu casulo à espera que a Primavera chegue. Só que o dia amanheceu triste e cinzento, frio e chuvoso, que nem um ligeiro odor a Primavera se sente.
Se o sol brilhasse …

quarta-feira, janeiro 07, 2004

Congratulations

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Acho que este fractal é bonito, não só pela coloração, não só pelo desenho, mas também porque parece tridimensional, porque parece albergar espaço, albergar luz, albergar vida.
Fica aqui como uma pequena prendinha para esta menina aqui que hoje faz anos.
Parabéns!

Puppie

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Não dá vontade de ir tirá-lo dali?

terça-feira, janeiro 06, 2004

Ano Novo

Para mim o ano novo começou verdadeiramente hoje, com a volta ao ritmo de trabalho.
Costuma-se dizer “ano novo, vida nova”, mas comigo o que se passa, em cada ano que muda, é que transporto comigo a vida velha, junto-lhe a vida nova e fico ainda mais preenchida do que antes.
E independentemente dos meus planos para o novo ano, ou da decisão de fazer ou não planos, as pessoas à minha volta também tecem considerações acerca do novo ano acabando por me envolver nos seus projectos.

Ano novo, novas e velhas responsabilidades!
Ano novo, novos e velhos trabalhos!
Ano novo, bons amigos que se mantêm!
Ano novo, prazeres antigos!

Não quero uma vida nova no novo ano, quero manter a vida velha, a vida que já tenho, e melhorá-la onde e se possível. Afinal já investi nela tantos anos que seria desperdício deitar tudo fora e começar de novo, não acham?

segunda-feira, janeiro 05, 2004

+++ Juro +++

Juro que é a última foto de homens que coloco aqui nos próximos tempos, dizem-me que já não podem abrir o meu blog em lugares públicos com receio dos olhares reprovadores de ambos os sexos. E eu a pensar que a beleza das imagens me iria granjear mais algumas leitoras e leitores.

Esta foto desencaminhei-a deste blog bem malandro.
Fica aqui em jeito de despedida, como quem está de saída.


E as mulheres? II

Continuando o meu inquérito, como vão as pulsações?

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