quinta-feira, abril 29, 2004

Animais de estimação

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Gostava de ter um gato ou um cão.
Como não tenho vou-me entretendo a fotografar alguns dos que encontro.
Assim posso dizer que tenho animais de estimação virtuais.

Aqui ficam os meus cachorros virtuais. Se preferirem gatos, podem ir aqui. São liiiiidos!!!

terça-feira, abril 27, 2004

Encontro de Blogs

Próximo sábado mais de meia centena de bloggers vão finalmente ver-se cara a cara. Por mim falo que não conheço ninguém, nem pessoalmente nem mesmo por foto. A Jacky diz que já está a stressar com a ansiedade.

Eu tenho algumas expectativas, claro, curiosidade em ligar textos e rostos. Nunca fui a um encontro destes, de bloggers, ou de frequentadores de canais do irc, por isso não sei como irei reagir. Tenho consciência que somos demais para conseguir conversar com todos, necessariamente se irão formar grupos.

Sei que vai ser sempre um choque porque vamos confrontar uma imagem de alguém com o que ela efectivamente é. E de certeza que quer essa imagem tenha resultado de descrições feitas quer da nossa própria imaginação dificilmente irá coincidir com a realidade.

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“Que dizer? Que vestir? Como nos vamos apresentar?” continua a Jacky.

Acho que a última dúvida é importante. Não só como nos vamos apresentar mas como vamos ligar a pessoa que temos à frente ao blog que costumamos consultar no nosso computador. Já pensaram em fazer um daqueles crachás de lapela com o layout do blog para uma mais directa identificação? Deixo aqui o meu, directo e pouco imaginativo, que o tempo tem sido curto.

E o vosso como seria?

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Mas podemos sempre seguir a sugestão do Fernando e permanecermos incógnitos, cada um arranja um nome, por exemplo de uma personagem de B.D. e usa esse nome.

O que acham?

(Eu cá fico com o Garfield ou com a Pink Panther)
(Poxa não devia ter dito, agora vou ter de arranjar outro).

domingo, abril 25, 2004

A puberdade de uma nação.

Eu gostava de dizer alguma coisa a propósito dos 30 anos do 25 de Abril, não gostava de deixar passar sem referência a data, agora que tenho um blog onde posso partilhar o que penso e o que sinto.

Se o 25 de Abril não tivesse acontecido em Portugal, se o estado das coisas se tivesse mantido, ou evoluído em continuidade, nesta altura o mais provável era eu não ter um blog. Mas admitindo que o tinha, deveria submeter previamente cada post a uma entidade censória para a mesma determinar se o que escrevo podia ser publicado, ou se teria de sofrer alterações, cortes, mutilação. Quereria saber quem eram as pessoas com que me dava, de que falávamos, onde nos reuníamos, se a reunião fosse possível.


Se o dia 25 tivesse sido apagado da nossa história, estaríamos num país vivendo à volta do seu umbigo, ignorando as influências do exterior, vivendo com expectativas mínimas, sobreviver e quem sabe um pouco mais.


Hoje acordei com o rádio entrevistando o que designaram a geração de Abril, pessoas com quase 30 anos, nascidas ainda no calor da revolução. Para todos o 25 de Abril era já um facto distante, conhecido fundamentalmente dos livros de história escolares.


Eu não estudei o 25 de Abril na escola. Eu senti o 25 de Abril como criança, vi-o reflectido nos que me rodeavam. Se fosse um pouco mais velha tê-lo-ia vivido um pouco mais, se habitasse uma cidade grande teria saído para as ruas, ter-me-ia misturado com a multidão, sentir o prazer de ser parte de um conjunto, fazer parte da história. Eu senti o 25 de Abril nos livros que fui lendo, nas histórias que me foram contando, nas recordações difusas que aprendi a interpretar com o tempo e a idade.

Já o disse antes por isso perdoem a repetição. Comparo Portugal a uma pessoa, e o nosso país, na época da revolução era um adolescente, porque era sonhador, idealista, porque acreditava que poderia tornar-se um país melhor. O país era um adolescente porque antes fora uma criança, filha de pai tirano e castrador, que não lhe dava o direito de se exprimir, o poder da decisão, que impunha a sua ideologia e castigava quem a não seguia.

Acho que o 25 de Abril foi a última revolução romântica no nosso mundo, dificilmente algo equivalente voltará a suceder, a maior parte dos países são já adultos pragmáticos, conservadores, onde o sonho morreu já. Alguns são ainda crianças travessas, ou mimados, ou negligenciadas e não tem espaço para o sonho. Uma revolução como a nossa, feita com armas sim, mas também feita com música e flores, uma revolução em que a violência nunca foi a primeira opção, uma revolução que se baseou no apoio popular que sabiam existir, no descontentamento de uma nação que vivia com medo, uma revolução como a nossa é uma marco neste nosso planeta em que as mortes se sucedem, em que o respeito pela vida humana é todos os dias esquecido, não só pelos indivíduos mas também pelas instituições e pelos governos que se dizem democráticos.


“Somos filhos da madrugada…”
Assim me sinto eu, filha de uma madrugada com 30 anos de vida…

Horóscopo das Flores

PAPOILA (de 6/8 a 28/8 )

"Esta flor de cores brilhantes é a fonte do extracto usado para preparar o ópio. As pessoas nascidas sob o signo da Papoila gostam de viver ao ritmo da aventura. São optimistas, alegres e fazem questão de disseminar energia positiva e alto astral por onde quer que passem. Estão sempre em busca de novidades e não se lamentam quando algo dá errado, pois acreditam na importância de aprender com as experiências. Buscam avidamente novos conhecimentos e colocam paixão em tudo o que fazem. Tendem a exercer verdadeiro fascínio sobre o sexo oposto, mas podem se comportar de um jeito bastante instável nos relacionamentos amorosos." in Linguagem das Flores



Agrada-me ser uma papoila ...

sexta-feira, abril 23, 2004

Fim de tarde à beira-mar

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Estava um fim de tarde bem bonito, o vento um pouco frio, é verdade, mas isso não se sente na fotografia. Sempre que passo de carro por aqui sinto vontade de parar e apreciar mais demoradamente, quase nunca o faço, existem sempre condicionantes.
Gostei do efeito das sombras longas do entardecer, criando uma segunda textura que combina com as marcações na betonilha no passeio.

As faces da ferrugem II

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sábado, abril 17, 2004

Inspiração

Existem dias em que a inspiração não chega. Hoje é um desses dias.

Apesar do mar que se estende à minha frente, da sua ondulação ligeira e brilho vivo, apesar da espuma branca que se forma quase sob os meus pés, apesar do farol que se recorta contra o céu, sobre o molhe, apesar das gaivotas que passam lentamente à frente dos meus olhos, perscrutando o mar em busca de peixe, apesar do sol que brinda o mar, apesar de tudo não consigo escrever. Já ensaiei inícios vários, abandonados algumas linhas depois não satisfeita com o resultado. O erro deve ser certamente meu que quero contar algo que apenas se sente. Uma descrição é pálida, falta-lhe o calor do sol que me chega, reflectido pela ondulação do mar, falta o encanto da música, faltam todos os pormenores em que eu me prendo mas que contados perdem a graça.

A ferrugem na salamandra não é sinal de degradação, mas a marca do tempo e da proximidade do mar. Gosto da ferrugem, gosto da textura da ferrugem em cima do metal, do modo como lhe vai alterando a forma. A ferrugem nos metais é um pouco como as rugas nos humanos, existem porque estamos expostos, porque sorrimos, porque choramos, porque sentimos, porque vivemos. O ferro sem marcas ainda não viveu, ainda não cumpriu os seus desígnios.

Não consigo transmitir a beleza da corda escurecida pelo uso quando o sol desenha com sombras os fios que se entrançam.

Existem dias em que a inspiração tarda em chegar …

quinta-feira, abril 15, 2004

Aveiro

A M. começou a falar do encanto de Aveiro, dos edifícios Arte Nova, que também a mim me agradam muito, e abriu-me o apetite para mostrar mais umas fotos.
Aveiro tem um encanto muito especial, a calma da ria em que a cidade se reflecte, uma luminosidade mais aberta, uma cidade que se percorre com agrado a pé (ou de buga, claro), uns ovos-moles a que não resisto… e claro, restaurantes fechados ao Domingo, ou então é azar nosso que não sabemos procurar.

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quarta-feira, abril 14, 2004

Lego?!



Um Volvo feito em Lego, em tamanho natural. Descoberto num blog cheio de coisas engraçadas e interessantes - Gizmodo

Mais vistas aqui.

segunda-feira, abril 12, 2004

O mais lindo !!!

Para mim, este é um dos arruamentos mais bonitos do Porto.
Gosto do desenho da via, do percurso que se faz, curvando num sentido e depois no outro, mostrando sempre vistas diferentes.
Gosto muito das árvores, e das cores que adquirem nas diversas estações. Gosto da forma como filtram a luz do sol e a luz do dia, criando uma atmosfera diferente.
Hoje passei por lá e as arvores estavam com esta cor.
E vocês! Qual é a vossa rua / avenida / alameda / viela …. preferida?

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Quando precisarem de mapas, este site tem mapas de todo o mundo.

domingo, abril 11, 2004

A praia

A praia lançava-me um convite, à medida que eu contornava a rotunda do Castelo do Queijo, e depois seguia, descrevendo a curva da marginal de Matosinhos e o cheiro a maresia invadia o carro.

Abri mais as janelas, o ar exterior não conseguia competir em frescura com o ar condicionado, mas o odor forte marítimo compensava o calor.

O dia fora extraordinariamente quente, o sol brilhava com uma força pouco usual desde manhã cedo. Uma centena de metros de distância do mar e a temperatura subia logo vários graus. Na praça atravessar o espaço que separava umas arcadas das outras, parecia ser atravessar o deserto, o ar seco e o sol queimando a pele.

Debaixo das arcadas, por comparação até parecia fresco... mas era uma sensação rapidamente ultrapassada mal a pele se habituava de novo à temperatura e uma fina camada de suor a recobria outra vez.

Estava decidida a aceitar o convite lançado pela beira-mar, e estender-me no areal aproveitando os últimos raios de sol. Não esperava que esses últimos brilhos, já quebrados, conseguissem alterar a tez da minha pele, branca ainda, mas esperava que pelo menos me conseguisse proporcionar aquela sensação de ligeira ardência de pele em fim de dia de praia. Sensação que, inexplicavelmente, não consegue ser atingida se em vez de me estender no areal, preferir a calma da varanda a três quarteirões do mar. Aquela sensibilidade que transforma o calor de obsessivo em reconfortante, envolvente, acariciante. Aquela sensação de arrepio que mimetiza outros momentos.

No areal, o sol já havia perdido parte da sua força, uma ligeira neblina filtrava a luz, e uma aragem mantinha a pele fresca. Cruzei-me com varias pessoas que terminavam o seu dia de praia, seis da tarde, exactamente no momento em que estendi a tolha na areia e olhei o telemóvel, meu único relógio desde que acabei conquistada, ou vencida, ou rendida à comodidade de estar sempre contactável. O relógio de pulso foi abandonado no verão, como todos os anos para não marcar o braço com uma mancha clara, mas também pela sensação de liberdade que isso proporciona, não saber que horas são e não me importar com isso. Foi abandonado e não mais retomado.

Deitada iniciei a leitura de um livro, o tipo de escrita não me cativava, frases curtas, ambiguidade. Algumas imagens bonitas, sim, mas uma história que se conta muito pouco, que se deixa perceber, que se deixa imaginar mas que não corre fluida como um rio, como a água que foge da nascente, como eu gosto.

Gosto de ler e gosto que as palavras me conduzam ao longo da história como quem faz um passeio, com ritmos diferentes, vendo cidades diferentes, mas num movimento que evolui e que não se imobiliza abruptamente.

Não gosto da condução nervosa de quem pára bruscamente e acelera com a mesma rapidez, não gosto de sentir o solavanco, gosto do iniciar suave, de uma paragem que se anuncia.

O texto não me agradou, parecia a escrita nervosa de quem está parado num semáforo esperando impacientemente que o sinal fique verde.

Se tivesse o ritmo da poesia, as frases curtas, as paragens abruptas seriam bem vindas, como quando fico brincando com o pedal do travão ao som da música, tentando, pelas luzes vermelhas intermitentes, passar a música que escuto a quem mais compartilha a fila comigo.

Abandonei a leitura no final do segundo capitulo. Não abandonei, interrompi, porque apesar do estilo de escrita não ser aquele com que mais me identifico, não quero colocar palas nos olhos e fechar-me para outras formas de sentir a nossa língua.

O sol já não tinha praticamente força para se sobrepor à brisa que sopra em fim de tarde e a pele vai sentindo, alternadamente, o arrepio de frio e a sudação do calor.

Opto por dormir um pouco, fechar os olhos, pensar, reflectir e esperar que a mente se desligue um pouco da realidade, dos sons que a envolvem, os gritos dos miúdos que jogam à bola, os comentários do grupo que joga às cartas. Se abstraia mesmo do som do mar, e sinta unicamente um zumbido sem sentido, sem significado mas que aconchega o meu cérebro.

(5-8-2003)

Marido Virtual

Para quem não tem maridinho ( e quer, claro), para quem tem mas acha que não está bem servida (ou servido), deixo aqui uma prenda, um marido virtual. Divirtam-se, que para uns terá graça, para outros, graça nenhuma.

sexta-feira, abril 09, 2004

Fiquem-se pelas amêndoas ...






Um coelho não é um brinquedo para dar a uma criança!

Uma Boa Páscoa para Todos!


adopt your own virtual pet!


Agência de adopção descoberta aqui.

O Sonho de Qualquer Agente de Viagens...

Apanhei este post no Iss' agora...! , tem graça. São perguntas de turistas que pretendiam ir de férias para a Africa do Sul e a respectiva resposta do Agente de Viagens. Aqui ficam algumas delas.

P: Costuma fazer vento na África do Sul? Nunca vi na TV que aí chovesse, por isso, como é que as plantas crescem? (G.B.)
R: Nós importamos todas as plantas completamente crescidas e depois ficamos por aqui sentados a vê-las morrer.

P: Serei capaz de ver elefantes nas ruas? (E.U.A.)
R: Depende daquilo que beber.

P: Quero ir a pé de Durban à Cidade do Cabo - Posso seguir as linhas do comboio?(Suécia)
R: Claro, são só 2 mil Km, leve muita água...

P: Pode dar-me alguma informação acerca das corridas de Coalas na África do Sul? (E.U.A.)
R: A Aus-trá-lia é aquela ilha grande no meio do Pacífico. Á-fri-ca é aquele continente em forma de triângulo a sul da Europa e não tem... Olhe, esqueça. Claro, as corridas de Coalas são todas as Terças à noite em Hillbrow. Venha nu.

P: Para que direcção fica o Norte na África do Sul? (E.U.A.)
R: Fique de frente para Sul e depois dê uma volta de 90º. Entre em contacto connosco quando cá chegar e nós damos-lhe o resto das instruções.

P: Podem enviar-me o horário do Coro dos Pequenos Cantores de Viena? (E.U.A.)
R: A Aús-tri-a é aquele pequeno país que faz fronteira com a Ale-ma-nha, que é...olhe, esqueça. Claro, o Coro dos Pequenos Cantores de Viena actua todas as Terças à noite em Hillbrow, logo a seguir às corridas de Coalas. Venha nu.

P: Sabe dizer-me onde é que, em África do Sul, a população feminina está em menor número que a masculina? (Itália)
R: Sim, nos clubes gay.

Podem ver a lista completa aqui

PEN USB

Preciso de comprar uma PEN. Provavelmente a palavra não será bem preciso, mas mais dava-me jeito …mas de qualquer forma, ando a espreitar modelos e preços. E acho que encontrei neste modelo o ideal, um canivete suíço USB



“O canivete suíço foi criado por uma joint venture entre a Victorinox e a empresa de memória digital Swissbit.
A faca combina 128 MB USB de memória, tecnologia LED (diodo emissor de luz), tesoura, lixa de unha, chave de fenda e caneta.”


Se também fizer café, compro já!

quinta-feira, abril 08, 2004

A dieta do Chocolate

Ainda a propósito de Vícios, Hábitos e Prazeres, lanço aqui mais um tema, o chocolate. Não que não pudesse estar incluído em comida, mas acho que merece um lugar próprio e separado.
Já fui doida por chocolate, como a maior parte das crianças. Nessa altura nem sequer era habitual ter chocolates em casa e talvez por isso, por ser algo apenas acessível de vez em quando, era um prazer imenso e imparável … até à última réstia na prata que o embrulhava. Adorava as libras de chocolate, embrulhadas em prata amarela, e os smarties, aquelas drageias de chocolate, cobertas com uma fina película colorida.

Agora como chocolate habitualmente mas em pouca quantidade, um bombom com o café, ou melhor ainda, um pequeno e fino quadrado de chocolate com sabor a laranja, quantidade ínfima mas que me sabe divinamente. Não é um vício, acho que nem chega a ser hábito, é um prazer com toda a certeza.

Para quem o chocolate é um vício, um hábito e um Prazer, aqui deixo uma dieta à base de chocolate, provando com lógica, que o chocolate é um alimento muuuuiiiiitttttooooo saudável. :)


Dieta do Chocolate:

1 - Coma uma barra de chocolate antes de cada refeição. Isso reduzirá seu apetite ao mínimo, e você comerá menos.

2 - Chocolate é um VEGETAL. Chocolate é feito de cacau (cacau = vegetal) e de açúcar. Açúcar é feito de cana ou de beterraba. Ambas são plantas, ou seja, vegetais. Logo, chocolate é, integralmente, um vegetal.
Praticamente uma SALADA.

3 - Chocolate também leva leite. Portanto, chocolate é um alimento muito saudável.

4 - Chocolate pode ser recheado com passas, morango, laranja, cerejas,etc.
Tudo isso são frutas, e frutas são saudáveis, portanto, coma à vontade, tantas barras quanto desejar.

5 - Probleminha: como levar 1kg de chocolate da loja para casa em um carro quente? Solução: coma no estacionamento mesmo.

6 - Equilíbrio: se você comer porções iguais de chocolate branco e chocolate preto...isto é uma dieta balanceada. Saudável, portanto.

7 - Chocolates têm muito conservantes, logo...conserva você. Conservantes fazem você parecer mais jovem.

8 - Escreva "Comer chocolate" no início de sua lista de coisas a fazer hoje. Assim, pelo menos UM item de sua agenda você vai conseguir cumprir.

9 - Uma boa caixa de chocolates pode fornecer toda a sua necessidade diária de calorias. Não é prático isso?

10 - Lembre-se: STRESSED (stressado) soletrado de trás para a frente é DESSERTS (sobremesas). Portanto, sobremesa (de preferência de chocolate) é o antídoto do stress.


E já agora podem espreitar no Farol das Artes, alguns textos sobre o chocolate.


quarta-feira, abril 07, 2004

Fotografia #3

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Um céu azul mesclado de nuvens faz maravilhas por qualquer cenário.

Fotografia #2

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Gosto das árvores no início da Primavera, quando as folhas e flores apenas despontam, mantendo bem visível a estrutura dos troncos. Depois da nudez do Inverno vestem-se de alegres roupagens novas. Gosto de jardins onde a mistura de espécies garante uma extensa paleta cromática.

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terça-feira, abril 06, 2004

Fotografia

Fui desafiada a colocar aqui no blog, mais fotos tiradas por mim. Quem me mandou dizer que gostava de fotografar, agora querem ver que almas ando eu por aí a roubar.
Deixo hoje uma só, para aguçar o apetite (ou para desistirem logo de uma vez por todas).
A escolha foi difícil mas acabou a recair sobre esta foto.

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É uma gata meiga, mimalha, sempre enroscada nas nossas pernas, já perdi a conta a quantos anos tem, mas mais de 10 são certamente. Já foi mãe, avó, bisavó de ninhadas que nasceram lá por casa. Já cometeu a proeza de conseguir ter 3 ninhadas num só ano. Foi a gata que conseguiu reconciliar a minha mãe com a espécie, depois de muitos anos em que de gatos queria a distância.

segunda-feira, abril 05, 2004

Os primórdios da sociedade digital

Uma aula para crianças – Planeta terra, ano de 2050

Ao contrário do que acontece com vocês, que tem o vosso diário gravado desde o dia que nasceram até ao dia em que irão morrer, porque do destino da morte ainda não nos conseguimos libertar, existiu um tempo em que cada um o fazia de memória, recordando ao final do dia, ou no final da vida, por tudo o que tinha passado e dava testemunho, por escrito, para que outros pudessem participar das suas vidas e das suas experiências.

Quando cada um de nós nasce é-lhe colocado um nanochip que irá guardar as memórias e as imagens de todos os momentos porque passa, e pode decidir tornar publicas essas recordações, na íntegra e para todos, ou unicamente certas partes e para certas pessoas. Os vossos pais já vos devem ter explicado que por enquanto ainda não o podem fazer, mas mais tarde é um direito que vos assiste. E se na vossa vida fizerem actos prodigiosos, para alem de um direito passa a ser um dever, não obrigatório mas incentivado pela comunidade.

Existem organizações responsáveis pelo tratamento da informação de modo a garantir a reserva de privacidade de terceiros, pessoas que aparecem nas vossas recordações, mas que não aceitaram a divulgação das suas próprias memórias. Existem empresas que compilam a informação criando conteúdos de divulgação. Mas existem também pessoas que o fazem por sua conta, disponibilizando, ao longo do dia, momentos importantes da sua vida, a sua visão do mundo, imagens captadas na sua retina e transferidas em tempo real, para a rede, são os chamados lifelogs.

No final do século XX surgiram os bisavôs dos lifelogs, os weblogs, ou blogs, como também eram designados. Foi próximo da mudança de século que a grande explosão dos blogs se deu, com a criação de serviços gratuitos pré-formatados que permitiam a pessoas sem conhecimento técnico a colocação on-line de informação, fácil e rapidamente. De um universo restrito de pessoas com conhecimentos técnicos de programação html que faziam uma página e actualizavam-na numa base diária, passou-se a uma quantidade incrível de utilizadores desses serviços, que alteraram completamente a definição inicial de weblog. De um formato muito próximo do diário pessoal em papel no início, exploraram muitas linhas diferentes, tornaram-se fazedores de opiniões, palcos de discussão, meios de divulgação de cultura, lançamento de escritores, de fotógrafos, de pintores … foi a conquista do espaço da rede por um boom de criatividade.

Como no início da utilização de qualquer tecnologia, de qualquer meio de comunicação, havia muito idealismo à mistura, muita força de vontade, muito empenhamento, relações fortes, a ideia da criação de comunidades, grupos de pessoas que se uniam num espaço virtual, quando a distância física as afastava mas geralmente associado a muito pouco rigor, pouco domínio da tecnologia. Eram como uma criança a dar os primeiros passos, eram como vocês, há poucos anos, com uma enorme vontade de tudo experimentar mas sem dominarem ainda todos os movimentos. Nessa fase, qualquer pessoa podia ter um weblog, os encargos eram nulos, por isso encontravam weblogs dedicados a bebés recém-nascidos, escritos pelos pais, blogs de crianças da vossa idade, adultos que se dividiam por vários, animais de estimação que acabavam a ter blogs a eles dedicados. A novidade fazia com que todos quisessem experimentar, multiplicando o número de páginas, algumas delas abandonadas a curto prazo, quando a novidade se perdia.

……
Acho que se começa a impor fazer a história dos weblogs, um arquivo dos blogs produzidos. Já se começam a fazer estudos sociológicos sobre o significado dos mesmos para quem os utiliza, respondi ainda ontem a um inquérito brasileiro. Já existe uma pequena pedra lançada, uma blogopédia. Parabéns ao Vizinho pela ideia e pelo trabalho.

domingo, abril 04, 2004

Vícios, Hábitos e Prazeres III

Mais vícios, hábitos e prazeres descritos passo a passo. E como quem conta um conto acrescenta um ponto, mais uma palavra a ser lançada para a reflexão; Fotografia.

Tirar fotografias é uma prazer desde há muito tempo, desde criança e da altura em que pela primeira vez me colocaram uma máquina nas mãos. A máquina fotográfica da família passou a ser a minha máquina, dela me apropriei sem pedido de autorização mas também sem contestação. Ainda conservo essa máquina, embora um pouco maltratada face a uma queda em que ela me amparou o embate com o solo.
Hoje, com a facilidade e a economia das fotografias digitais, acabo a fazer muitas mais, a experimentar muito mais, se não gostar, se ficar mal, é só apagar. Mas continuo a gostar de uma máquina não digital, em que eu controlo velocidade, abertura, brinco com a profundidade de campo, em que imagino o resultado mas tenho de esperar pela confirmação. O imediatismo da fotografia digital também lhe retira algum encanto.

sexta-feira, abril 02, 2004

Amor

Todo o amor é fantasia;
ele inventa o ano, o dia,
a hora e a melodia;
inventa o amante e, mais,
a amada. Não prova nada,
contra o amor, que a amada
não tenha existido jamais.

António Machado

Vícios ou hábitos II

O Alex fala dos seus Vícios, Hábitos e Prazeres. E lançou mais um tema a juntar aos restantes, as viagens.

Então falemos de Viagens.
Adoro viajar, conhecer outros locais, comungar de outros tipos de vida. Gosto particularmente quando a viagem se afasta do que são os guias turísticos e se embrenha em rotas menos trilhadas, em olhares menos espantosos mas nem por isso menos belos. Gostava de dizer que as viagens são um hábito de todos os dias, mas não são. São um hábito de férias grandes em que me transformo em esponja tentando absorver tudo aquilo com que entro em contacto.

quinta-feira, abril 01, 2004

Vícios ou hábitos?

De uma conversa com um amigo surgiu uma lista de palavras, coisas que geralmente associamos, mesmo que em brincadeira, a vícios. Não sou particularmente atreita a vícios, mais a hábitos.

Internet:
Hábito absorvente. Vício, muito provavelmente. Vou fazendo desintoxicações cíclicas nas férias grandes! Até já me disseram que o meu local preferido para sair à noite é o portátil.

Álcool:
Muito pouco, em festas, um jantar mais formal ... e umas cervejinhas nas férias... ou quando me sinto ... de férias. Muito pouca resistência, pareço o Mercúrio, com asas nos pés.

Tabaco:
Dei uma passa uma vez, chegou ... não era mau, mas também não valia a pena pelas consequências.

Drogas:
Nunca... o meu corpo fabrica tudo o que preciso.

Café:
Sim, vários por dia ... com adoçante (mas não por questões de engordar, é mesmo porque um comprimido é a dose certa)!

Comida:
Pode ser um prazer, um hábito é de certeza.

Sexo:
Sim, por prazer, nunca por hábito. Mas vício, também não é.

Cinema:
Gosto, mas infelizmente não é um hábito.

Música:
Sempre, mesmo no silêncio existem melodias que ecoam na minha cabeça. Vício, talvez... como o ar que respiro.

Livros:
Podem ser viciantes, já me perdi até de madrugada com livros. Foram um hábito forte, desde miúda. Nos últimos anos, o hábito tem perdido a força, resultado do ritmo de vida e de outras coisas com que facilmente me perco.

(Ultima actualização)
Blogs:
Ainda nem um vício nem um hábito, estou ainda na fase da paixão. Mas acho que são completamente viciantes, de um passa-se a outro, desse ao seguinte e assim, quando damos conta, se passou o serão.

E quais são os vossos vícios? Ou os vossos hábitos?