Sabem aquela tristeza
Que cai sobre nós como neblina em fim de tarde,
Que gela a alma e arrepia o corpo.
Com uma angústia que nos vai enchendo, enchendo …
E para a qual não encontramos motivos?
Sabem aquela tristeza
Da qual não nos apetece libertar
Antes saborear a melancolia
Saborear a pele crispada
Mergulhar profundamente
Suster a respiração
E então, quando a vida parece que nos abandona
Emergir refeito, revigorado
Como se a tristeza fosse um casulo em que nos abrigamos
Para que o ser pudesse evoluir
Para que o ser pudesse crescer.
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