Para mim o ano novo começou verdadeiramente hoje, com a volta ao ritmo de trabalho.
Costuma-se dizer “ano novo, vida nova”, mas comigo o que se passa, em cada ano que muda, é que transporto comigo a vida velha, junto-lhe a vida nova e fico ainda mais preenchida do que antes.
E independentemente dos meus planos para o novo ano, ou da decisão de fazer ou não planos, as pessoas à minha volta também tecem considerações acerca do novo ano acabando por me envolver nos seus projectos.
Ano novo, novas e velhas responsabilidades!
Ano novo, novos e velhos trabalhos!
Ano novo, bons amigos que se mantêm!
Ano novo, prazeres antigos!
Não quero uma vida nova no novo ano, quero manter a vida velha, a vida que já tenho, e melhorá-la onde e se possível. Afinal já investi nela tantos anos que seria desperdício deitar tudo fora e começar de novo, não acham?
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